Estou reeditando esta reportagem,por ser fã deste goleiro,que passou duas vezes pelo Auto-esporte-Pb.
Entrevista em 12.05.2012
Local: Sede Social do Parnahyba Sport Club
Nome: Francisco Rodrigues Sobrinho
Nascimento: 04.01.1976
Naturalidade: Parambu – CE
Altura e Peso: 1.85 – 84 kg
Carreira (em resumo): Náutico, CRB, ASA, ABC, Moto Clube, Ceará, Fortaleza, Guarani, Icasa, Treze da Paraíba, Campinense, Auto Esporte e Tiradentes do Ceará.
Títulos: Foi campeão nos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco.
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Ídolo: “A gente costuma a admirar… Antes, quando eu comecei a jogar, Tafarel era, realmente, um ícone do futebol brasileiro e mundial, então é meu ídolo como goleiro.”
Saudade, num contexto geral: “Saudade da família, que fica um pouco distante nessa nossa carreira sacrificada… e saudade faz agente retornar… aonde você se sentiu bem e foi feliz… e por isso estou de volta ao Parnahyba”.
Estímulo: “Vencer… vencer, buscar títulos, ratificar aquilo que você fez tempo atrás… então é estimulante você mais uma vez confirmar o que você já fez e mostrar a todo mundo sua capacidade”.
Família: “A base… a base de tudo. Eu, sem minha família, não sou nada… e agente tem família com respeito e carinho, onde nos dá aquele amor e aquela tranquilidade”.
Quem era Rodrigues, em relação ao momento atual?
“Acredito que a mesma pessoa. Eu sempre tive a mesma personalidade! A pessoa que me conheceu aos 20 anos sabe de que eu sou a mesma pessoa hoje… Já fui titular, já fui reserva… então eu sou a mesma pessoa”.
Um jogo memorável: “Por incrível que pareça, realmente, aqui mesmo no Piauí, num jogo contra o River, numa final de turno, estávamos empatando o jogo em 0 a 0, na prorrogação, e o River se tornaria campeão, quando Flávio Araujo colocou Gildázio em campo, machucado… e ele entrou, mais ou menos, aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação, e aos 10 fez o gol de falta. Então, uma coisa inacreditável, você achar que um jogador machucado decidisse uma partida…”.
Dificuldades numa relação coletiva: “Graças a Deus eu sempre fui muito bom em grupo, sempre trabalhei em grupo… Lógico que agente tem as decepções… Eu tive, realmente, uma única decepção em relação ao grupo… foi em 2006, quando passei pelo Central, porque já existia um grupo formado… e eu cheguei por indicação do Treinador que era o Flávio Araujo… e não fui bem recebido pelo grupo. Mas, tirando essa, graças a Deus, onde eu passei, fui feliz com os grupos que trabalhei”.
O significado da vitória e da derrota: “Uma coisa normal de quem joga. Se você joga, você está sujeito a vencer e a perder, por isso eu jogo forte, procurando sempre estar vencendo”.
Os desafios da profissão (os obstáculos a serem superados): “Tirando as equipes grandes, as dificuldades que você tem que superar em relação à condição de trabalho, como material, até mesmo pagamento de salário, como enfrentei agora, jogando no futebol paraibano”.
Objetivos atuais, em curto prazo: “Títulos… buscar o título para o Parnahyba, e, ao sair daqui, buscar títulos… já que uma coisa que agente não pode correr nunca é do fim da carreira, e ele está chegando… e eu quero terminar minha carreira com títulos”.
Dedicatória do resultado do trabalho (a quem dedica os frutos positivos?): “Primeiro a Deus e segundo à minha família, que está sempre me apoiando, comemorando as vitórias e sofrendo com as derrotas”.
Recado ao torcedor do Parnahyba, que tanto aprecia seu trabalho: “Eu agradeço à torcida azulina pela estima, e pode ficar sabendo que estou voltando para casa com a mesma dedicação, com a mesma vontade de títulos, vontade de proporcionar alegrias a essa torcida”.
Por Renneé C Fontenele – Assessor de Imprensa do PSC
Fonte: Futebol Piauiense.